Toda a Lei e os profetas dependem desses dois mandamentos.

Sexta-feira, 25 de Agosto de 2023

20ª Semana do Tempo Comum, Ano Ímpar (I)

Leituras:

Rt 1,1.3-6.14b-16.22

Sl 145(146),5-6.7.8-9a.9bc-10 (R. 2a)

Mt 22,34-40

EVANGELHO

Amarás o Senhor teu Deus, e ao teu próximo como a ti mesmo.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 22,34-40

Naquele tempo, 34 os fariseus ouviram dizer que Jesus tinha feito calar os saduceus. Então eles se reuniram em grupo, 35 e um deles perguntou a Jesus, para experimentá-lo: 36 “Mestre, qual é o maior mandamento da Lei?” 37 Jesus respondeu: “‘Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento!’ 38 Esse é o maior e o primeiro mandamento. 39 O segundo é semelhante a esse: ‘Amarás ao teu próximo como a ti mesmo’. 40 Toda a Lei e os profetas dependem desses dois mandamentos”. Palavra da Salvação

Reflexão

Os fariseus quiseram experimentar Jesus. Souberam que ele tinha feito calar os saduceus, então, quiseram expor suas questões mais polêmicas. No meio de tantos mandamentos, provenientes das tradições que foram sendo acrescentadas, eles se perdiam e se perguntavam sobre o que importava mais. Também nós precisamos fazer questionamentos assim, porque se descuidarmos, podemos desperdiçar nossas energias naquilo que importa menos. O que é que mais agrada a Deus? É uma boa pergunta. O que é que eu devo fazer nesse momento determinado, nesse instante presente? É também a nossa dúvida. Jesus indica que existem parâmetros para nos inspirarem e fazerem entender o que devemos fazer em cada momento: Amar a Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos. Em outras palavras, o mandamento é o amor. E o destinatário de nosso amor é, antes de tudo, Deus. E, por causa dele, amar tudo o que Ele criou, amando especialmente aquele que Ele criou como imagem e semelhança sua; o ser humano. E qual ser humano deve ser objeto de nossa atenção em cada momento? O nosso próximo. Se todo mundo amasse o próximo, ninguém ficaria sem amor. Se estamos no mundo, num tempo presente, e num lugar determinado, e se isso corresponde à vida que está sendo vivida, então, o nosso próximo é a ocasião e a oportunidade de amarmos. Isto é, de amar a Deus através do irmão que encontramos. Não é só questão de religião. É sabedoria humana. Por isso, até quem não sabe nada sobre Deus também pode entender do que se trata. Se isso é verdade, o que não dizer dos religiosos? Dos que conhecem Deus? Dos que foram apresentados a Jesus Cristo e que também desejam experimentá-lo?

D. Rogério

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